AGÊNCIA CÂMARA

Foto - Luiz Alves
Sessão Solene em Homenagem à Campanha da Fraternidade 2011
Crianças de várias escolas do Distrito Federal participaram da homenagem.
Em sessão solene realizada nesta segunda-feira (4), deputados destacaram a atualidade e a importância do tema da Campanha da Fraternidade 2011 - “Fraternidade e Vida no Planeta”. Promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no período compreendido entre a quarta-feira de cinzas e a Páscoa, a campanha deste ano tem como lema “A criação geme em dores de parto”, que invoca uma passagem bíblica. Para os deputados, o momento é de reflexão sobre o futuro do planeta, cuja preservação depende das atitudes individuais das pessoas, mas também da elaboração de leis pelo Congresso Nacional.
O deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), um dos parlamentares que sugeriram a sessão solene, lembrou que o Congresso é o local de elaboração das regras que valerão para a preservação da biodiversidade brasileira e, neste momento especificamente, discute temas importantes, como a elaboração de um novo Código Florestal para o País e o marco regulatório para a área energética.
Hábito da preservação
“Sustentabilidade é a palavra de ordem nesse momento. Temos que construir um modelo que não seja esse de hoje, onde o consumo dos recursos naturais não leva em conta a capacidade de reposição do planeta. Isso passa por medidas simples, como não tomar banho de chuveiro aberto, não gastar o que não é preciso gastar”, disse ainda Pellegrino.
Por sua vez, o deputado Izalci (PR-DF) lembrou que a decisão de proteger ambientes naturais e controlar as emissões de gases está nas mãos de cada cidadão. Segundo ele, a força educadora e evangelizadora da igreja servirá para reforçar nos brasileiros o hábito da preservação ambiental. “A campanha de 2011 nos alerta para essa verdade: tudo o que todos fazemos pode prejudicar ou salvar nosso planeta.”
Já o deputado José Linhares (PP-CE), que também sugeriu a sessão, destacou a necessidade de cumprir as leis ambientais existentes e de denunciar as violências contra a natureza. A campanha da fraternidade de 2011, segundo ele, desperta o ser humano para a construção de uma nova vida no planeta, de forma a evitar a destruição da natureza e, em consequência, do próprio homem.
Na opinião do presidente da sessão, deputado Mauro Benevides (PMDB-CE), a campanha é oportuna e pedagógica e contribui positivamente para o debate sobre o assunto. Ainda segundo ele, o Brasil, como grande detentor de biodiversidade, deve ser protagonista na busca de soluções que sirvam de exemplo para outras nações. “A igreja sinaliza sua posição em favor do desenvolvimento, mas alerta que isso tem de acontecer com respeito à natureza e inclusão dos mais pobres”, disse.
Migrantes do clima
Benevides também lembrou que hoje mais de mais de 50 milhões de pessoas, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) são consideradas migrantes do clima. “Ou seja, tiveram que deixar os seus habitats em razão de problemas ambientais, como a ausência de água, aumento da temperatura, desertificação e inundação.”
Mobilização
O secretário-executivo da campanha da CNBB, padre Luiz Carlos Dias, destacou a acolhida da campanha pela sociedade, que a seu ver está mobilizada. Ele espera que essa mobilização se reverta em uma “grande fraternidade” e na preservação do planeta, para que continue a oferecer as condições necessárias para a vida. “A campanha quer que descubramos nosso planeta como um ser vivo que precisa de cuidados”, resumiu.
O deputado Luiz Couto (PT-PB) convocou os participantes da sessão solene a fazer uma reflexão sobre a proposta da campanha. A fraternidade, segundo ele, leva à reflexão sobre a agonia da “mãe terra”. “Quem teria coragem de torturar a sua mãe? Quem teria coragem de espancar a terra mãe, que é de onde viemos e para onde retornaremos? Sem a fraternidade é impossível viver as dimensões da liberdade e da igualdade.”
Em mensagem lida por Mauro Benevides, o presidente da Câmara, Marco Maia, disse que a campanha da fraternidade é um referencial na busca da justiça social. Ele espera que a campanha deste ano leve a mudanças de atitudes que resultem no restabelecimento da saúde do planeta e na transformação positiva da sociedade.
Os deputados Gabriel Chalita (PSB-SP) e Chico Alencar (Psol-RJ) também assinaram o requerimento para a realização da sessão solene. Alencar, que não pôde comparecer ao evento, enviou mensagem que foi lida por Luiz Couto.

Foto - Luiz Alves
Sessão Solene em Homenagem à Campanha da Fraternidade 2011
Crianças de várias escolas do Distrito Federal participaram da homenagem.
Em sessão solene realizada nesta segunda-feira (4), deputados destacaram a atualidade e a importância do tema da Campanha da Fraternidade 2011 - “Fraternidade e Vida no Planeta”. Promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no período compreendido entre a quarta-feira de cinzas e a Páscoa, a campanha deste ano tem como lema “A criação geme em dores de parto”, que invoca uma passagem bíblica. Para os deputados, o momento é de reflexão sobre o futuro do planeta, cuja preservação depende das atitudes individuais das pessoas, mas também da elaboração de leis pelo Congresso Nacional.
O deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), um dos parlamentares que sugeriram a sessão solene, lembrou que o Congresso é o local de elaboração das regras que valerão para a preservação da biodiversidade brasileira e, neste momento especificamente, discute temas importantes, como a elaboração de um novo Código Florestal para o País e o marco regulatório para a área energética.
Hábito da preservação
“Sustentabilidade é a palavra de ordem nesse momento. Temos que construir um modelo que não seja esse de hoje, onde o consumo dos recursos naturais não leva em conta a capacidade de reposição do planeta. Isso passa por medidas simples, como não tomar banho de chuveiro aberto, não gastar o que não é preciso gastar”, disse ainda Pellegrino.
Por sua vez, o deputado Izalci (PR-DF) lembrou que a decisão de proteger ambientes naturais e controlar as emissões de gases está nas mãos de cada cidadão. Segundo ele, a força educadora e evangelizadora da igreja servirá para reforçar nos brasileiros o hábito da preservação ambiental. “A campanha de 2011 nos alerta para essa verdade: tudo o que todos fazemos pode prejudicar ou salvar nosso planeta.”
Já o deputado José Linhares (PP-CE), que também sugeriu a sessão, destacou a necessidade de cumprir as leis ambientais existentes e de denunciar as violências contra a natureza. A campanha da fraternidade de 2011, segundo ele, desperta o ser humano para a construção de uma nova vida no planeta, de forma a evitar a destruição da natureza e, em consequência, do próprio homem.
Na opinião do presidente da sessão, deputado Mauro Benevides (PMDB-CE), a campanha é oportuna e pedagógica e contribui positivamente para o debate sobre o assunto. Ainda segundo ele, o Brasil, como grande detentor de biodiversidade, deve ser protagonista na busca de soluções que sirvam de exemplo para outras nações. “A igreja sinaliza sua posição em favor do desenvolvimento, mas alerta que isso tem de acontecer com respeito à natureza e inclusão dos mais pobres”, disse.
Migrantes do clima
Benevides também lembrou que hoje mais de mais de 50 milhões de pessoas, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) são consideradas migrantes do clima. “Ou seja, tiveram que deixar os seus habitats em razão de problemas ambientais, como a ausência de água, aumento da temperatura, desertificação e inundação.”
Mobilização
O secretário-executivo da campanha da CNBB, padre Luiz Carlos Dias, destacou a acolhida da campanha pela sociedade, que a seu ver está mobilizada. Ele espera que essa mobilização se reverta em uma “grande fraternidade” e na preservação do planeta, para que continue a oferecer as condições necessárias para a vida. “A campanha quer que descubramos nosso planeta como um ser vivo que precisa de cuidados”, resumiu.
O deputado Luiz Couto (PT-PB) convocou os participantes da sessão solene a fazer uma reflexão sobre a proposta da campanha. A fraternidade, segundo ele, leva à reflexão sobre a agonia da “mãe terra”. “Quem teria coragem de torturar a sua mãe? Quem teria coragem de espancar a terra mãe, que é de onde viemos e para onde retornaremos? Sem a fraternidade é impossível viver as dimensões da liberdade e da igualdade.”
Em mensagem lida por Mauro Benevides, o presidente da Câmara, Marco Maia, disse que a campanha da fraternidade é um referencial na busca da justiça social. Ele espera que a campanha deste ano leve a mudanças de atitudes que resultem no restabelecimento da saúde do planeta e na transformação positiva da sociedade.
Os deputados Gabriel Chalita (PSB-SP) e Chico Alencar (Psol-RJ) também assinaram o requerimento para a realização da sessão solene. Alencar, que não pôde comparecer ao evento, enviou mensagem que foi lida por Luiz Couto.