A manifestação, chamada Jornada Nacional de Lutas, é organizada pela Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas) e pela Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (Anel).
Entre os movimentos sociais que participam da manifestação estão o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condesef), o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
O 2º tesoureiro da Andes, Almir Meneses Filho, disse ao entrar para o encontro com Marco Maia que veio defender a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação. Segundo ele, atualmente, as verbas para esse setor representam apenas 4% do PIB. Esse assunto está sendo discutido no âmbito da Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PL 8035/10).
O coordenador do MST José Batista, que também participa da reunião com Marco Maia, afirmou que sua entidade se preocupa com as consequências da crise econômica mundial. Segundo ele, em momentos de crise, quem mais perde recursos é a área social, justamente quando esse setor mais precisa de apoio.
Reportagem – Sílvia Mugnatto /Rádio Câmara
Edição - Wilson Silveira

Publicado em 24 de Agosto de 2011, às 09h45min
Três das seis faixas do Eixo Monumental, em Brasília, foram interditadas na manhã desta quarta-feira (24) para a passeata de trabalhadores rurais, que tinha previsão de início às 9h. A interdição é no sentido Congresso Nacional, a partir do Centro de Convenções. De acordo com a Polícia Militar, não há previsão do horário em que o trânsito será liberado.
Na manhã desta terça-feira (23), os manifestantes bloquearam a portaria do Ministério da Fazenda, em Brasília, e impediram a entrada de funcionários.
Depois da invasão, os líderes dos sem-terra foram recebidos em reunião no Palácio do Planalto. O encontro com os ministros da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, e com o secretário do Tesouro, Arno Augustin, durou cerca de três horas. Depois da reunião, o MST disse não descartar novas invasões de prédios públicos.
O grupo, formado por integrantes da Via Campesina e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), pede que o governo acelere a reforma agrária e amplie o orçamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Fonte: Globo.com