quarta-feira, 27 de junho de 2012



Retratos da Brasilidade: Câmara expõe Portinari e Vitor Meireles

“Primeira Missa no Brasil” tem exibição inédita em Brasília

Algumas das telas que melhor representam a construção da nacionalidade brasileira serão mostradas a partir da semana que vem pela Câmara dos Deputados, em exposição a ser inaugurada às 19 horas da próxima terça-feira, dia 3 de julho, no Salão Negro do Congresso Nacional.

Pela primeira vez em Brasília, o público terá a oportunidade de ver de perto “Primeira Missa no Brasil”, óleo pintado, em 1861, por Vitor Meireles – e, no mesmo espaço, também será exibida a coleção “Cenas Brasileiras”, formada por 12 obras de Candido Portinari, entre elas “Descobrimento do Brasil”. Essa exposição conjunta de dois grandes expoentes das artes plásticas, intitulada “Retratos da Brasilidade”, ficará aberta ao público até o dia 16 de setembro, com entrada franca.

O quadro “Primeira Missa no Brasil” pertence ao Museu Nacional de Belas Artes, do Rio de Janeiro, e só saiu de lá duas vezes para ser exposto na Bélgica e para uma mostra no sul do País. Vitor Meireles de Lima o pintou em óleo sobre tela em Paris, durante viagem de estudos à Europa, entre 1853 e 1861, como bolsista da Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro, da qual depois seria professor de pintura histórica. A tela começou a ser pintada em 1859, por sugestão do artista plástico, diplomata e político Manoel de Araújo Porto Alegre, que o incentivou a estudar temas ligados ao sentimento de brasilidade.

Embora tenha sido criado mais de três séculos depois da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, o quadro é referência imediata quando se fala sobre o início da colonização pelos portugueses. Reproduzida desde a sua realização, a obra se tornou ícone da história nacional, figurando em livros didáticos, cédulas de dinheiro, selos e, consequentemente, no imaginário popular.

Meireles (1832-1903) deixou acervo de retratos, panoramas e quadros históricos, além de esboços, estudos em papel e óleos sobre tela. Muito requisitado pelo governo imperial, realizou várias obras representando momentos históricos, eventos da Corte e paisagens do Brasil.

Cenas Brasileiras

Já a coleção “Cenas Brasileiras” pertence ao acervo do Banco Central e é apresentada pela primeira vez em conjunto fora da galeria de arte do Banco. A série forma um dos mais homogêneos conjuntos de trabalhos de Candido Portinari. A temática abordada se relaciona à história e à vida brasileira, e a linguagem plástica utilizada demonstra o espírito inovador e experimentalista do pintor. O primeiro quadro da série, “Descobrimento do Brasil”, foi pintado entre 1954 e 1956, a pedido de Assis Chateaubriand, para decorar o saguão da revista O Cruzeiro.

Com “Cenas Brasileiras”, Portinari ampliou seu universo conceitual, sem abandonar a exaltação do País.  Em vez de uma visão ampla, o artista se volta para particularidades regionais, representando o popular e o folclórico. Com isso, o conjunto se torna um panorama da cultura brasileira, um passeio pelos nossos tipos populares, ao mesmo tempo regionais e nacionais. Composta de 12 painéis, a série inclui: “Descobrimento do Brasil”“Anchieta”, “Bandeirantes”, “Frevo”, “Bumba-Meu-Boi”, “Samba”, “Vaqueiros do Nordeste”, “Baianas”, “Garimpo em Minas Gerais (Garimpeiros)”, “Jangada do Nordeste”, “Gaúchos” e “Seringueiros”, todos marcados não só pela temática fortemente identificada com o povo brasileiro, mas também por inovações como desenho expressivo, de efeitos dramáticos e uso inusitado da forma e da cor.

Portinari (1903–1962) é um dos artistas plásticos brasileiros mais reconhecidos no exterior, com obras exibidas e premiadas em vários países. Foi um dos maiores representantes do modernismo brasileiro. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, marco da transformação que renovou nossa cultura. Integrou brilhante geração de artistas e de intelectuais, à qual também pertenceram Mário de Andrade, Villa-Lobos, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Oscar Niemeyer e Nelson Rodrigues, entre outros.

SERVIÇO

Cerimônia de abertura
Data: 3 de julho de 2012
Hora: 19 horas
Local: Salão Negro do Congresso Nacional
Aberto ao público

Visitação
Data: de 3 de julho a 16 de setembro
Horário: todos os dias da semana, inclusive sábados, domingos e feriados, das 9 às 17 horas, com entrada franca

Mais informações:
3216-1780 e 32161762



             









Roberto Justus revela problemas da educação brasileira

No programa desta segunda-feira (25), Roberto Justus discutiu sobre os problemas e desafios da educação, além de mostrar exemplos que podem servir de inspiração para a área no país.
Para participar da conversa, Justus recebeu Gustavo Ioschpe, pesquisador da área da economia da educação. Gustavo usa o ferramental da economia para analisar as questões da educação.
Assista à entrevista:



http://entretenimento.r7.com/roberto-justus-mais/noticias/roberto-justus-revela-problemas-da-educacao-brasileira/

Bienal do B - A poesia na rua








Esta é a segunda edição da Bienal, que contará com 70 poetas, entre artistas locais e renomados como Beto Guedes, que se apresenta hoje, João Donato que se apresenta nesta quinta-feira e Fátima Guedes que fecha a programação na sexta-feira. Vai ser lá no Açougue Cultural T-Bone, que é reconhecidamente um dos lugares em Brasília onde sempre acontece a boa música e diversão com qualidade garantida. Imperdível e de graça.




Local: Açougue Cultural T-Bone - SCLN 312, Bloco B, Loja 27 - Asa Norte - 3963-2070
Data: Terça a sexta, das 18h às 22h
Preço inteira: Entrada franca
De: 26/06/2012
Até: 29/06/2012
Informações: 3963-2069 e 3963-2070 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Pélico abre as homenagens à Cassia Eller na Funarte Cassia Eller na Funarte




Cerrado Mix

Em homenagem aos cinquenta anos de Cássia Eller, vários músicos foram escolhidos cuidadosamente para homenagear a cantora em uma série de apresentações. O músico paulista Pélico (foto) abre as apresentações do projeto "Mostra Cássia Eller: Cássia por Eles" nessa quinta-feira (21), a partir das 20h na Sala Funarte, que leva o mesmo nome da cantora, falecida em 2001.






Confira a programação de shows:

PÉLICO – 21/6 (20h)

O som de Pélico surge do pós-rock passando por guitarras flamencas, MPB e pop psicodélico. Já se apresentou ao lado de nomes importantes da música brasileira como Elza Soares e Marcelo Nova.



ADRIANO FAQUINI – 22/6 (20h)

O cantor, compositor e guitarrista, Faquini é reconhecido por suas interpretações de clássicos do Blues e do Rock. Iniciou sua carreira em Brasília ao lado de nomes como Cássia Eller e Zélia Duncan.



GATUNO – 23/6 (20h)
“O malandro da nova capital”, este é o nome do novo trabalho autoral do músico, cantor, produtor e compositor brasiliense Léo Goulart, que envolve o público com sua música pulsante eletrônica dançante manual.


RENATO MATOS – 24/6 (20h)
Renato Matos é conhecido como o “pai do reggae de Brasília”, já recebeu a medalha ”Cavaleiro em Honra ao Mérito” e foi nomeado “Comendador da Ordem do Mérito Cultural” do Distrito Federal. Participou de diversos projetos musicais e filmes com artistas nacionais e internacionais.  Foi o primeiro artista a cantar, em 1977, no “Concerto Cabeças”, movimento que é marco cultural da capital.



EDUARDO RANGEL – 28/6 (20h)

Cantor e compositor que leva sua interpretação delicada, afinada e aguda para emoções sempre admiráveis. Atualmente o artista lança o CD “Eduardo Rangel – Estúdio”.



FILIPE CATTO – 29/6 (20h)

Filipe é dramático sem ser nostálgico tem a atitude rock’n’roll, mas com a sofisticação contemporânea. Domina o microfone com sua voz de timbre raro e seu canto afinadíssimo.



JUNIO BARRETO – 30/6 (20h)

O compositor e cantor pernambucano, Junio Barreto retorna aos palcos para lançar “Junio”, que remete à primavera, o momento onde tudo recomeça a florescer. Notam-se composições mais intrincadas, mas também mais leves, e uma poética paradoxal.


RUBI – 1/7 (20h)
A música se manifestou de forma espontânea na vida deste ator brasiliense. Rubi, traz o espírito do teatro para a magia de sua música. Atuou em espetáculos musicais, tais como: “Aldeia dos Ventos” e “Mayã” e “Brasil outros 500”.

terça-feira, 19 de junho de 2012

ENTREVISTA DE PRIANTE



Domingo, 17/06/2012, 08h41

'Sou um político de vanguarda', diz Priante


Pré-candidato do PMDB à prefeitura de Belém, José Priante está no quarto mandato como deputado federal. Começou a carreira política nos anos 80, militando no movimento estudantil. Já foi vereador, deputado estadual e nas últimas eleições municipais chegou ao segundo turno concorrendo com o atual prefeito Duciomar Costa. Em 2009, a Justiça Eleitoral chegou a determinar que Priante assumisse ao administração do município, após cassar o mandato de Duciomar, acusado de uso da máquina e propaganda ilegal. O prefeito recorreu e manteve-se no cargo.
Priante é o quarto entrevistado da série que o DIÁRIO publica com os pré-candidatos à prefeitura da capital paraense. À reportagem, o deputado se auto-denominou um político de vanguarda e disse que, se eleito, terá como meta superar o populismo de esquerda e de centro que, segundo ele, tem dominado a política belenense nos últimos 16 anos.
P: Com quais partidos o senhor está conversando? Quais as possibilidades de aliança?
R: Estamos conversando com diversos partidos, mas nossa cultura política nos mostra que as alianças se dão sempre no último momento. Mas existe, concretamente, uma série de situações que resultarão em uma bela aliança.
P: Já há alguma indicação de quem será o vice?
R: A questão do vice está muito relacionada aos partidos que estarão aliançados. Não podemos partir para a construção da vice escolhendo nomes. Temos que ter diálogo com os partidos. Essa é mais uma decisão interna dos aliados que do candidato.
P: O PMDB é um partido da base aliada do governo de Simão Jatene. Que comportamento o senhor espera do governador em relação a sua candidatura já que o partido dele, o PSDB, também tem candidato?
R: Eu prefiro falar do meu comportamento com relação ao governador Simão Jatene. Eu dei apoio ao governador, portanto o ajudei a ganhar a eleição. Sou um aliado e mais do que aliado, sou um colaborador do seu governo. E, mais do que isso: não sou ocupador de espaço.
P: O que o senhor quer dizer com “um ocupador de espaço”?
R: É aquele que ocupa espaço e não colabora. Pelo contrário, minhas intervenções, minha procura e meus telefonemas ao governador foram sempre no sentindo de anunciar as minhas colaborações com o governo. Em primeiro lugar, fui relator do Orçamento da União na área de Integração e Meio Ambiente e consegui fazer uma ponte entre governo federal e estadual e, com isso, recursos para a conclusão da avenida Independência que hoje vai só até a Arterial 18. O edital já está nas ruas e essa é uma obra que vai desafogar o trânsito de Belém. Vai da Arterial 18 até a Alça Viária. Hoje Belém só tem uma saída que é a Almirante Barroso e BR 316 e esse trecho, entre o Entroncamento e Marituba, se tornou uma avenida comercial com galpões, igrejas, lojas, escritórios. O que era uma via expressa se tornou em avenida. Esse é um grande embaraço para o trânsito em Belém.. Consegui também recursos de mais de R$ 60 milhões para colocar água em 14 municípios do Pará e, como relator do orçamento, inclui mais R$ 20 milhões para urbanização do Parque do Utinga que é um velho sonho do governo. Consegui recursos para um Pronto-Socorro em Icoaraci e Mosqueiro. Enfim são esses os anúncios que tenho feito. É esse o formato da nossa relação. Tenho certeza de que eu e o governador Jatene vamos nos encontrar para fazer a vitória nas eleições que se avizinham.
P: Mas na prática, o senhor espera uma participação efetiva na campanha com participações nos programas eleitorais, comícios?
R: Eu tenho certeza que eu terei o apoio do governador par chegar à prefeitura de Belém. Agora mais do que esse apoio o que eu quero é garantir o apoio governamental para nossa gestão municipal. Desse apoio, não abro mão de forma alguma porque é fundamental para tirar Belém do estado em que se encontra.
P: O senhor tem se apresentado como um candidato com boas relações com a presidente da República Dilma Rousseff e com bom trânsito em Brasília, mas a presidente Dilma tem outros candidatos da base de apoio dela em Belém. O que diferencia o senhor desses candidatos?
R: O grande diferencial da nossa pré-candidatura é o fato de eu ser aliado da presidente Dilma, ter o apoio do vice-presidente da República que é o presidente do nosso partido em nível nacional, Michel Temer e ter um bom diálogo e ser aliado do governador. Diferente de outras candidaturas. Há candidato que tem abertura com a Dilma, mas porta fechada com o governador. Outros têm abertura com o governador, mas têm as portas fechadas com a presidente Dilma e tem até candidato que tem as portas fechadas tanto no governo federal como no governo estadual. A nossa candidatura tem esse diferencial. A nossa proposta para governar é romper com o ciclo que Belém tem vivido: hora de um populismo extremista de esquerda, ora de um populismo mais à direita que têm a atravancado a agenda política da cidade e desconstruído as oportunidades que Belém poderia ter tido nos últimos 16 anos.
P: Se o senhor não é populista de esquerda, nem populista de direita, como o senhor se define?
R: Eu sou um político de vanguarda, um político que vê a história e as revoluções do passado, os grandes guerrilheiros como lutadores da sua época. Eu tenho certeza que a grande oportunidade que Belém deve construir é essa união e soma de forças. Belém está vivendo em estado de urgência e emergência. Não podemos perder tempo com debate ideológico ou no campo doutrinário. Nós temos que discutir os problemas da cidade. A cidade deve ser a nossa agenda. Essa oportunidade de unir forças é o caminho para tirar Belém desse estado.
P: O senhor vem de uma longa carreira no legislativo, mas não tem experiência no executivo. Como o senhor pretende convencer os eleitores de Belém de que está preparado para administrar a cidade?
R: Eu me preparei para administrar Belém. Ao longo da minha trajetória política eu me preparei para chegar a um cargo executivo. A minha vida política nos últimos anos foi a discussão de políticas de Estado. Fui presidente da Comissão de Economia da Câmara que teve, entre outros presidentes, Tancredo Neves. Fui o primeiro presidente da Comissão da Amazônia da Câmara dos deputados. Fui presidente da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. Fui vice-líder do atual vice-presidente da República, Michel Temer. Fui relator do orçamento do Brasil por três vezes. Se tivesse sido mau relator, não teria sido nem a segunda, quanto mais a terceira vez. Eu me preparei, me especializei. Eu entendo de orçamento público. Compreendo os problemas e sei os caminhos para buscar recursos para ajudar Belém. Eu sei os meandros para buscar parecerias não só no campo federal, no campo estadual e até mesmo em nível internacional. Eu estou preparado para isso. Me sinto seguro e preparado para os desafios que Belém tem.
Eu sei que o orçamento de Belém é diminuto, impeditivo e nós não temos outra saída que não seja a parceria, a união, a construção de pontes. Tenho convicção de que além de estar preparado para enfrentar esses desafios estou bem posicionado pela construção das circunstâncias políticas que estamos vivendo.
P: O seu partido é frequentemente acusado de ser fisiologista. Caso o senhor seja eleito, que critérios vai usar para montar a equipe?
R: O PMDB é o partido de maior longevidade do Brasil. Fez nesse ano, 46 anos de idade. Hoje, tem tantos “ps”. Tem inclusive o “Psó”, que é o partido do eu sozinho. Nós somos o partido dos muitos, de muitas lideranças, de muita história de muitas expressões políticas. O PMDB é o partido da sustentação de democrática, que construiu o caminho que estamos vivendo hoje de democracia. O PMDB tem muito mais a somar, muito mais marcas positivas que negativas.
P: Em relação aos quadros para compor o governo, o que o senhor espera?
R: Não posso imaginar ganhar a eleição sozinho. Eu vou ter que ganhar num arco de alianças. Se não vencermos no primeiro turno e formos ao segundo, vamos ter que aliançar. E é claro que vamos governar com os partidos. Eu me proponho a somar, juntar esforços. Vou fazer uma gestão diferente. Não apenas restrita a meu partido. Vou fazer num governo com todos os partidos, mas será um governo com balizamento técnico. O político do governo sou eu. Eu serei o clínico geral, mas os especialistas estarão à frente para que façamos os bons projetos que Belém precisa.
P: Caso o senhor seja eleito que encaminhamento o senhor pretende dar ao BRT, essa obra que está gerando tanta celeuma?
R: O BRT é o retrato do momento em que estamos estamos vivendo. Qual é a grande reclamação das pessoas? É que o governo que está terminando é desorganizado, é o governo das obras inacabadas, sem planejamento e sem foco. O BRT é uma obra importante. É importante que, nos troncais da cidade, haja alternativas de transporte de massa. Agora fazer a interrupção de uma das faixas desses troncais sem deslocar os demais transportes coletivos é estabelecer o colapso que estamos vivendo hoje. É importante que a gente garanta à sociedade que todas as obras inacabadas sejam concluídas. Porque obra abandonada é dinheiro jogado no ralo. Primeira responsabilidade deve ser concluir as obras que os governos passados não tiveram responsabilidade para concluir. Então o BRT em um fato concreto. Vamos ter que concluir, mas fazendo o que deveria ter sido feito. Ordenamento das linhas de ônibus para que não haja o transtorno que hoje está tendo na Almirante Barroso e na Augusto Montenegro. Precisamos também explicar para acidade como vai funcionar o BRT. Onde vão ser os terminais de integração. Como vão funcionar as linhas auxiliares. O que vamos fazer com o transporte alternativo? Kombis, vans, moto taxistas? Precisamos apresentar um planejamento. Não podemos fazer como está sendo feito. O que aconteceu no lamento dessa obra foi uma precipitação por conta da disputa para ver quem aplicaria o recurso que na verdade é do governo federal.
A obra é um fato irreversível. Nós temos que resolver estabelecendo um ordenamento que o atual prefeito não fez.
P: Em caso de um eventual segundo turno, tem alguns dos candidatos que estão a postos, de quem o senhor não aceitaria o apoio de jeito nenhum?
R: Eu tenho experiência política de longos anos. Eu não posso dizer que não aceito apoio de quem quer que seja, afinal de conta, as lideranças representam segmentos da sociedade.
P: Até do atual prefeito Duciomar Costa?
R: Uma coisa é merecer o voto da liderança outra é concordar com a forma de governar e incluí-la no governo. Isso é bem diferente. Eu quero o voto de todos. Eu me diferencio do modelo da gestão atual, do modelo anterior a Duciomar, mas não posso desconsiderar os eleitores. Seria um pecado capital. Eu quero ganhar e quero ganhar com a maioria e não posso segregar apoios de forma alguma.

(Diário do Pará)

BLOG DO BACANA


COLUNA BACANA – 17 DE JUNHO – DOMINGO


QUARTA PESQUISA REGISTRADA PARA PREFEITO DE BELÉM
Em mais uma pesquisa de opinião pública sobre as intenções de voto para Prefeito de Belém, aqui publicada, aparecem os pré-candidatos Edmilson Rodrigues do PSOL e José Priante do PMDB para o pleito de outubro na frente. O estudo foi realizado pelo Instituto Acertar e está registrada junto ao TSE e TRE/PA em cumprimento ao que dispõe o art. 33º e seus §§ 1º e 2º da Lei nº 9.504/97, assim como o art. 7º da Resolução TSE nº 23.364/201. O número de registro da pesquisa é PA-00018/2012. O período de realização da pesquisa foi de 8 a 11 de junho de 2012, margem de erro: 4% sobre os resultados gerais da pesquisa. Número de entrevistas: 630. O contratante da pesquisa é a empresa Bacana Comunicação, Publicações e Vídeos Ltda.

Edmilson em primeiro, Priante em segundo, Zenaldo em terceiro e Jordy em quarto.

Na intenção de voto estimulado em um cenário com o nome dos principais pré-candidatos a prefeito de Belém se a eleição fosse hoje Edmilson Rodrigues obteria 37% da preferência dos eleitores, contra 18,2% de Priante.  Seguidos de Zenaldo com intenção de voto de 10,1%, Arnaldo Jordy 9,4%. Em um patamar mais abaixo aparecem: Jefferson Lima  (5,9%), Alfredo Costa (3,3%) e Anivaldo Vale (2,1%). Os votos brancos e nulos somariam 7,5% e 6,5% encontram-se indecisos. 

Edmilson estabiliza e Priante apresenta linha de crescimento.


Comparando o retrato do momento atual com o apresentado pela pesquisa realizada em abril pelo mesmo Instituto Acertar, as intenções de voto dos pré-candidatos não apresentaram oscilações consideráveis.
Os pré-candidatos que apresentaram uma tendência discreta de crescimento foram Priante (de 16,1% para 18,2%) e Zenaldo (de 8,3% para 10,1%). Já Arnaldo Jordy, Edmilson Rodrigues e Alfredo Costa oscilaram negativamente (1,7%, 1,0% e 0,5%) respectivamente. Os votos brancos/nulos passaram de 5,9% para 7,5% e os indecisos de 4,3% para 6,5%.
Vale ressaltar que no cenário de abril figuravam o nome do ex-governador Almir Gabriel que obteve 12,4% das intenções de voto. No atual cenário passou a compor o nome do vice-prefeito Anivaldo Vale que alcançou 2,1% das menções e de Jefferson Lima que obteve 5,9%.
  O Gráfico abaixo oferece uma imagem das movimentações das intenções de voto.

Avaliação dos governos
           
A pesquisa do Instituo Acertar também teve como objetivo medir a avaliação da população de Belém em relação ao governo de Duciomar Costa, após 3 anos e 5 meses de seu segundo mandato, investigando também a imagem na capital da administração de Simão Jatene e Dilma Rousseff.

Avaliação do Governo Duciomar Costa não é boa.

Ao fim de 3 anos e 5 meses do segundo mandato do Prefeito Duciomar Costa, as avaliações negativas que em abril tinham alcançado a taxa de 55,9% mantiveram-se no mesmo patamar, superando largamente as avaliações positivas, confirmando, assim, o expressivo descontentamento da população à atual administração municipal.

A soma de ótimo, bom e regular positivo (avaliação positiva) oscilou negativamente 1,6 pontos percentuais, passando de 36,2% para 34,6%, sendo agora 14,3% de regular positivo (antes 18,4%), 16,5% de bom (antes 14,1%) e 3,8% de ótimo (antes 3,7%). A avaliação negativa (ruim + péssimo + regular negativo) apresentou uma pequena variação de 1,1 pontos percentuais: subindo de 55,9% em abril para 57% em junho. O ruimobteve 12,1% (antes 11,1%), o péssimo foi mencionado por 28,3% (antes 34,3%) e o regular negativo obteve 16,7% (antes 10,5%). A avaliaçãoregular permaneceu estável com 7,3% (antes 6,8%). Dos entrevistados pela pesquisa 1,1% não souberam ou não responderam a pergunta.

 A maior parte da população de Belém aprova a administração do governador Simão Jatene
           
Quanto à avaliação da administração de Simão Jatene, 64,1% (antes 66,2%) a percepção de que seu governo é positiva; (12,9% ótimo, 34,8% bom e 16,4% regular positivo); 8,9% (antes 7,1%) dizem que é regular-regular; E 26,5% (antes 25,2%) dizem que  a administração de Jatene é negativo (11,1% regular negativo, 6,0% ruim e 9,4% péssimo). Uma pequena parcela, 0,5% (antes 1,4%) disse que é cedo/não soube avaliar a administração de Simão Jatene.
 O governo da presidenta Dilma é aprovado pela grande maioria

O desempenho da presidenta Dilma Roussef foi considerado comopositivo por 78,1% (antes 80,6%) dos entrevistados sendo que (18,9%) classificaram como ótimo, (44,8%) como bom e (14,4%) como regular positivo. Aqueles que responderam que está somente regular-regulartotalizam 5,9% (antes 5,2%) dos entrevistados. Os que avaliaram de formanegativa o governo de Dilma foram 15,2% (antes 13,3%). Sendo que, desse total (4,9%) acham que está regular negativo, (5,2%) ruim e (5,1%) responderam que está péssimo. Dos entrevistados pela pesquisa 0,8% não responderam a indagação.


 A metodologia e dados técnicos da pesquisa.

A pesquisa do tipo quantitativa, feita de acordo com a técnica de survey de opinião, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação.
O público alvo foram pessoas com idade igual ou superior a 16 anos, que moram e votam no município de Belém.
Foi adotada uma amostra estratificada por cotas, com a aplicação de 630 questionários, para obter representatividade para o total do município. As cotas foram definidas por sexo, grupo de idade e pelos oitos distritos administrativo que agrupam os bairros, sendo calculadas proporcionalmente a cada estrato de acordo com os dados do IBGE (Censo 2010) e TSE (Estatísticas do Eleitorado – Maio 2012).
Adotou-se dois estágios para distribuição da amostra. No primeiro, foram sorteados os setores censitários (IBGE), quarteirões e domicílios, onde as entrevistas foram realizadas. No segundo estágio, as pessoas a serem entrevistadas foram selecionadas de forma aleatória, dentro dos setores censitários, utilizando um quadro de cotas pré-estabelecido.
O método utilizado para a seleção dos domicílios foi o arrolamento nos quarteirões dos bairros e localidades selecionados na amostra com saltos sistemáticos. Quando houve recusa de informações, domicílios vazios ou não foi satisfeita as exigências das cotas, selecionou-se o domicílio subseqüente.
A margem de erro para os resultados da pesquisa é de 4% para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
A coleta de dados foi realizada de forma pessoal em domicílio entre os dias 8 a 11 de junho de 2012. Sendo que 20% dos questionários de cada entrevistador foram checados por supervisores de campo. Para detectar erros no processamento foi feito um controle de crítica e consistência dos dados.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

CANTO DAS LETRAS



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O Canto das Letras, promovido pelo Espaço Cultural Zumbi dos Palmares, com o apoio da TV Câmara e do Sindilegis, é um programa que contempla artistas de Brasília, aliando música e literatura. Em formato de talk-show, o ator Jones Abreu, recorre a um bate-papo informal, no qual a plateia pode participar. Ele faz a leitura dramatizada de textos dos escritores e conversa sobre carreira e processo de criação, entremeando com as composições do músico. Na edição de junho, o evento contará com a escritora Ana Maria Lopes, o escritor Fernando Saboia, além do cantor e compositor Eduardo Rangel.
Ana Maria Lopes é jornalista aposentada. Trabalhou no Jornal da Câmara e na TV Câmara, onde foi chefe de reportagem e diretora do Núcleo de Vídeos Especiais. Exerceu o jornalismo também na TV Nacional de BrasíliaTV Alvorada e Jornal O Globo.
Premiada em concursos literários, obteve o primeiro lugar no concurso de poemas patrocinado pela Embaixada de Portugal, pela Livraria El Atheneo e pelo jornal O Globo, em 1967. Foi também a primeira colocada no concurso promovido pela Editora Abril, em 1981. Em 1995, faturou prêmio no concurso de contos organizado pela Baume Mercier e pela Bloch Editores. Em 1996, Ana Maria lançou seu primeiro livro de poemas, Conversa com Verso. Outro poema de sua autoria, Recreio, confeccionado em mosaico pelo artista plástico Gougon e o grupo Ciranda do Mosaico, está na parede externa da Biblioteca Demonstrativa de Brasília. Seu segundo livro, Risco, está no prelo e deve ser lançado em agosto deste ano. Atualmente, trabalha em uma pesquisa sobre as mulheres na Guerra do Paraguai, o que deverá render um romance histórico.
Fernando Saboia é cearense, graduado em Relações Internacionais e em Direito, com especialização em Gestão Legislativa e mestrado em Ciência Política. Na Câmara dos Deputados desde 1981, trabalhou no núcleo de Redação Parlamentar, escrevendo discursos, antes de migrar para a área jurídica. Em 2011, assumiu a direção do Cefor (Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento) onde já havia atuado como aluno e instrutor.
Escreve desde a infância, época em que se envolveu com a literatura, tendo sempre muitos livros em casa. O primeiro dinheiro que ganhou na vida foi em um concurso se redação. Colecionou, ao longo dos anos, vários cadernos de poesia. Um deles, Tardes e Manhã, virou livro e foi publicado em 2011,  com ilustrações dos crepúsculos de Brasília. O segundo, Versos no Altar, ilustrado com fotografias, está quase pronto para publicação. Tem alguns poemas musicados por compositores amigos, entre os quais o Zazo, músico servidor da Câmara. Publica também no blog baudofernando.blogspot.com.
O cantor e compositor Eduardo Rangel começou sua carreira em 1979, aos 16 anos, quando se classificou entre os finalistas da Feira Pixinguinha, promovida pela Funarte. O primeiro CD ‘Pirata de mim’ foi contemplado com o I Prêmio Renato Russo.  Um de seus CDs que merecem destaque é o que gravou ao vivo com a Orquestra Filarmônica de Brasília em 2006. O CD mais recente, ‘Estúdio’, gravado no Rio de Janeiro, traz a canção ‘Bicicleta’, considerada um clássico da música brasiliense.
Indicado como melhor compositor pelo VII Prêmio Sharp de Música, ao lado de Chico Buarque e Paulo Miklos, Rangel teve influência da modernidade brasiliense e canta com personalidade e sentimento. Seu trabalho foi tema do documentário ‘Destino Brasil Música - Um Outro Som’, em 2007. Performático e com público cativo em Brasília e no Rio de Janeiro, Rangel mantém-se em atividade constante, com shows sempre concorridos”.

SERVIÇO

Data: 21 de junho
Local: Auditório da TV Câmara, Edifício Principal
Hora: 19horas
Entrada franca

C.André Laquintinie
Assessor de Imprensa
Espaço Cultural Zumbi dos Palmares
Câmara dos Deputados
(061) 3215-8081

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Agnelo autoriza quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico



13/06/2012 11:35


Agnelo autoriza quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico

Ontem, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), recusou-se a abrir seus sigilos.


Beto Oliveira

Agnelo nega ligação com Cachoeira e favorecimento à empresa Delta.O governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), autorizou a CPMI do Cachoeira a quebrar seus sigilos fiscal, bancário e telefônico. “Meu patrimônio hoje é bem modesto para um médico com mais de 30 anos de trabalho”, disse. “Quem não deve não teme”, completou.

A autorização foi concedida após o governador ter mencionado que está sendo acusado de enriquecimento ilícito. Um dos principais questionamentos está relacionado à mansão que Agnelo e sua esposa adquiriram em 2007.

Ontem, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), recusou-se a abrir seus sigilos.

Favorecimento

Antes, Agnelo questionou a possível ligação de membros do seu governo com o esquema de Carlinhos Cachoeira. “Se ele [Cachoeira] tinha acesso direto ao governador, por que precisaria corromper funcionários de órgãos do governo para conseguir favorecimento em contratos?”.

O governador citou o exemplo da operação Monte Carlo, que apontou a participação de agentes públicos do governo do DF no processo de legalização de terras públicas compradas por Cahoeira. “Essa legalização nunca ocorreu”, sustentou Agnelo.

O governador disse ainda que a Secretaria de Transparência do DF já realizou na sua gestão 14 mil auditorias. Segundo ele, os principais problemas foram verificados na área da saúde. “O hospital de Planaltina parecia um ajuntamento de pessoas, de pacientes com diferentes enfermidades sendo tratados no mesmo local”, disse Agnelo, ao criticar o legado de gestões anteriores.

“Não estou aqui para fazer negócio, sou médico-cirurgião, e minha esposa também é médica. Tenho renda suficiente para arcar com meus gastos”, disse o governador, acrescentando que não admite “ser medido pela mesma régua de outros políticos que passaram pela administração do Distrito Federal”.

O governador depõe como testemunha à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as relações de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados.

A reunião está sendo realizada na sala 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.



terça-feira, 12 de junho de 2012



SEGUNDA PESQUISA ELEITORAL PARA PREFEITO DE BELÉM,PARTE II

Mostramos hoje o segundo relatório de pesquisa realizadopela Doxa Pesquisa no período de 30/05 a 02 de Junho de2012 na cidade de Belém encomendada pelo Blog do Bacana – o primeiro foidivulgado na última quinta em nossa coluna nesse DIÁRIO. A amostrafoi de 777 entrevistas, obtendo uma margem de erro de 3% para mais ou paramenos dos resultados finais da pesquisa, o grau de confiabilidade é de 95%. Orelatório apresenta-se, em geral, cruzado por zona distritos. PesquisaRegistrada no TRE/PA com o numero PA-0015/2012. Segundo a pesquisa, se a eleição fosse hojeEdmilson e Priante estariam no segundo turno.Confira os gráficos:







Foi um enorme prazer participar da produção dos shows que animaram a galera na posse da Presidente Dilma Roussef. Parabéns a todos que fizeram parte deste evento e um abraço especial ao Zelito Passos, maestro Manassés e banda, Zunga, Kleber Moraes, Klésio Borges, Davi Honório e Cassimiro.

FIQUE INFORMADO