Deputados federais elogiaram a tragetória do comunista e paraense Sérgio Miranda, em sessão encerrada a pouco no Plenário da Câmara. O ex-deputado federal do PDT, de 65 anos, morreu na última segunda-feira em Brasília, vítima de câncer de pâncreas, diagnosticado no início do ano. O corpo foi velado no Salão Negro da Câmara dos Deputados e o sepultamento realizado na manhã desta terça-feira (27), no cemitério Campo da Esperança, na capital federal.
Sérgio Miranda foi militante do Partido Comunista do Brasil durante quase cinco décadas e exerceu vários mandatos como membro do Comitê Central e da Comissão Política. Presidiu o PDT em Belo Horizonte. Também foi vereador na cidade entre 1988 e 1992 e assumiu a vaga na Câmara na vaga de Célio de Castro (PSB), que renunciou ao ser eleito vice-prefeito da capital mineira. Como parlamentar, sempre foi indicado como um dos mais influentes da Câmara pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
Durante sua militância política, Sérgio foi expulso do curso de Matemática da UFC em 1969 pelo governo militar. Ao longo de sua carreira atuou principalmente nas áreas previdenciária, trabalhista, orçamentária e de direitos sociais. Atualmente, trabalhava na Fundação Alberto Pasqualini. O professor havia completado 65 anos na última sexta-feira.
O Brazilmanero, na pessoa deste jornalista que vos escreve, deixa também o seu adeus e homenagem a esse brasileiro homem público de vida ilibada, que contribuiu para o fortalecimento da democracia brasileira.