quinta-feira, 1 de novembro de 2012


O Samba e o pagode no Distrito Federal está em alta e revelando grandes grupos. Um exemplo é o Tá Escrito Brasília, formado por músicos da melhor qualidade e repertório que mistura tradição e juventude na cadência. Confira os próximos shows o release do grupo, pois ESSE EU RECOMENDO!!!  













Release


Grupo Tá Escrito Brasília reúne o que tem de melhor, atual e tradicional na música brasileira

Podemos dizer que estava escrito nas estrelas que estes amigos iriam se reunir e criar um dos melhores grupos de samba de Brasília e do Brasil. Sem deixar de lado as suas raízes e brasilidade, a principal vocação do grupo Tá Escrito Brasília é o “sampagode” que, misturado aos mais populares ritmos brasileiros, como o Axé e a MPB, torna o repertório do grupo diferenciado.

Formado por sete músicos versáteis e talentosos, o grupo tem como objetivo, a cada espetáculo, apresentar aos amantes da boa música um repleto repertório de ritmos e inovações musicais. Em sua formação: Mauro no tantã, Junior no pandeiro e voz, Toninho no cavaquinho, Gustavo no surdo, Júlio no banjo e Pedro na bateria que, juntos, reúnem a juventude e a experiência e formam um time do samba e do pagode brasiliense de primeiríssima qualidade.

Estilo e Saudade

O nome Tá Escrito surgiu de uma música interpretada pelo grupo Revelação. A ideia foi do saudoso Betinho, componente de honra e grande inspirador do grupo, falecido no início de 2012. O sambista é um dos principais responsáveis pelo diversificado repertório, baseado a partir de grandes intérpretes e grupos de sucesso no cenário fonográfico brasileiro. Entre eles: Zeca pagodinho, Jorge Aragão, Fundo de Quintal, Beth Carvalho, Cartola, Monarco, Almir Guineto e Exalta Samba.

Tá Escrito se destacou em todas as casas noturnas, bares e eventos por onde se apresentou, em Brasília e no Entorno do Distrito Federal. Um dos grandes momentos vividos pelos sambistas foi na abertura do show do padrinho do grupo, Arlindo Neto, cantor, compositor e filho de um dos maiores ícones do samba no Brasil, nosso querido Arlindo Cruz. 


Em seu trabalho autoral que se inicia, o grupo revela uma faixa produzida pelo músico, produtor e arranjador carioca Beto Cardoso, a canção “Escravo do Amor”, do sambista André Renato. A obra foi escolhida como a música de trabalho e deve se juntar a outras inéditas e as já conhecidas do grande público brasiliense e do Brasil, sempre com a “temperada” característica introduzida pela rapaziada. 

Por onde passa, o Tá Escrito chama a atenção pela qualidade musical das suas apresentações e a harmonia dos arranjos de músicas de grande sucesso. Decerto, o Tá Escrito já assinou sua marca no cenário do samba e veio com todo o seu suingue e malícia para ficar.
 
Perfil dos Músicos

Mauro (Tantã) - Músico da orquestra da Polícia Militar de Brasília, Mauro tem formação erudita e clássica. Musicista renomado e premiado, ele toca corneta, tuba, entre outros instrumentos de sopro. No grupo Tá Escrito toca percussão e tantã. Já participou de muitos concursos musicais no Chile e no México, e de concursos interescolares em Goiânia e São Paulo.  Apesar de ser músico de orquestra, gosta mesmo de samba e pagode. Atribui o diferencial do grupo à harmonia musical e entre os integrantes. Seu objetivo no Tá Escrito é conquistar reconhecimento para sua música e tocar as pessoas por meio dela. Suas influências musicais vão de Bach, Bethoven e grandes interpretes do jazz, até Zeca pagodinho e Almir Guineto.

Junior (Pandeiro e Voz)
- Aos 24 anos, o percussionista e vocalista do Grupo Tá Escrito atribui a sua paixão pela música ao berço. Tem influência de seu pai, músico nato e adepto das rodas de samba, e de sua mãe, de família nordestina, do forró, a zabumba e o triângulo. Já tocou em banda de forró universitário, foi bailarino e vocalista de axé e deu início ao projeto do grupo Tá Escrito ao conhecer Júlio de Araújo e seu irmão, Betinho, ambos músicos renomados de Brasília. Sua meta no grupo é fazer o Tá Escrito estourar e conquistar espaço nas melhores casas de show da Capital Federal e depois do Brasil. Entre suas influências musicais estão: MPB, Pagode, Axé, Samba de roda da Bahia e ritmos africanos. Seu intérprete e compositor favorito é Cartola.

Toninho (Cavaquinho) – Excelente instrumentista, Toninho toca cavaquinho desde os oito anos de idade. Hoje acumula uma experiência de mais de 30 anos de estrada musical. Já passou por várias bandas de Brasília como a Flor de Lis e Grupo Raízes. Seu encontro com o Tá Escrito começou na amizade com Júlio de Araújo, que o apresentou o projeto de formação deste Grupo que misturaria a experiência de alguns grandes músicos de Brasília com a jovialidade de novos talentos. Suas influências são Martinho da Vila, Paulinho da Viola e Roberto de Oliveira. Seu objetivo no Tá Escrito é gravar um CD, iniciando assim o trabalho autoral do grupo.

Gustavo (Surdo) – Percussionista, aos 30 anos Gustavo é responsável pela percussão geral do Grupo Tá Escrito sendo seu instrumento, o Surdo. Musicista, também toca instrumentos de sopro como a tuba. No Samba, sua escola foi a família, e por influencia dela começou a tocar o ritmo. Já fez parte de vários grupos, incluindo o Raça Popular. Teve seu primeiro contato com a música aos 11 anos. Seu encontro com o Tá Escrito foi por meio do convite de seu primo, Júlio. Para ele, o objetivo do grupo é tocar nos melhores lugares de Brasília. Sua influência vem de sua tia, cantora de jazz, e de seu avô músico. Entre suas influências na música estão: Jorge Aragão, Grupo Clareô e Bom Gosto.

Julio de Araújo (Banjo) – Natural do Rio de Janeiro, Julio Brasília, como é conhecido, tem 42 anos, destes, 27 de música. Começou sua carreira no grupo Arte Popular e foi músico de grandes interpretes como Dudu Nobre. Toca de tudo – percussão, pandeiro, cavaquinho, violão enfim, é um instrumentista completo. No grupo, toca banjo. Irmão de Betinho, grande inspirador da Banda, acredita que sua experiência pode encurtar muitos caminhos. Considera a qualidade musical e a experiência dos integrantes como grande trunfo do Tá Escrito. Entre suas influências estão a música afro e o Candomblé, mas gosta também dos grupos da nova geração do samba, como: Grupo Bom Gosto, Pique novo e Samba Livre. Seu objetivo no Tá Escrito é que o grupo faça um samba que todo mundo cante e toque o coração do público. 

Pedro Santos (Bateria e Percussão) – Natural de Brasília, aos 20 anos, o baterista do Grupo Tá Escrito começou a tocar aos cinco anos de idade e logo descobriu seu talento fazendo aula particular. Depois participou de um sorteio na CEP/EMB (Escola de Música de Brasília), onde conseguiu uma vaga e pode estudar por sete anos música. Atualmente toca profissionalmente e vive da música, graças a esse estudo. Entrou no Grupo Tá Escrito por meio de um amigo que também toca e se ofereceu ao empresário do grupo ingressando como baterista. Seu objetivo com o Tá Escrito é ir longe. Entre suas influências musicais está seu pai, que também é músico profissional e o ajudou bastante na carreira musical, sua grande inspiração.

Foi um enorme prazer participar da produção dos shows que animaram a galera na posse da Presidente Dilma Roussef. Parabéns a todos que fizeram parte deste evento e um abraço especial ao Zelito Passos, maestro Manassés e banda, Zunga, Kleber Moraes, Klésio Borges, Davi Honório e Cassimiro.

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