terça-feira, 27 de novembro de 2012

Deputados federais relembram a luta do ex-deputado Sérgio Miranda



Deputados federais elogiaram a tragetória do comunista e paraense Sérgio Miranda, em sessão encerrada a pouco no Plenário da Câmara. O ex-deputado federal  do PDT, de 65 anos, morreu na última segunda-feira em Brasília, vítima de câncer de pâncreas, diagnosticado no início do ano. O corpo foi velado no Salão Negro da Câmara dos Deputados e o sepultamento realizado na manhã desta terça-feira (27), no cemitério Campo da Esperança, na capital federal.

Sérgio Miranda foi militante do Partido Comunista do Brasil durante quase cinco décadas e exerceu vários mandatos como membro do Comitê Central e da Comissão Política. Presidiu o PDT em Belo Horizonte. Também foi vereador na cidade entre 1988 e 1992 e assumiu a vaga na Câmara na vaga de Célio de Castro (PSB), que renunciou ao ser eleito vice-prefeito da capital mineira. Como parlamentar, sempre foi indicado como um dos mais influentes da Câmara pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Durante sua militância política, Sérgio foi expulso do curso de Matemática da UFC em 1969 pelo governo militar. Ao longo de sua carreira atuou principalmente nas áreas previdenciária, trabalhista, orçamentária e de direitos sociais. Atualmente, trabalhava na Fundação Alberto Pasqualini. O professor havia completado 65 anos na última sexta-feira.

O Brazilmanero, na pessoa deste jornalista que vos escreve, deixa também o seu adeus e homenagem a esse brasileiro homem público de vida ilibada, que contribuiu para o fortalecimento da democracia brasileira.  







Di Ribeiro e o cantor Luciano Ibiapina juntos durante a programação do Show Tributo a Zumbi, no último sábado (25.11), na Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro - ARUC


(Foto - Alexxandre Ferraz) Eu e o cantor Luciano

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Câmara festeja o “Mês da Consciência Negra” com vários eventos.


O primeiro será a exposição fotográfica “Lambe-sujos e Caboclinhos”, do fotógrafo Márcio Garcez. A mostra ficará exposta de 06 a 29 de novembro na Galeria do 10º andar do anexo IV da Câmara dos Deputados.


A exposição fotográfica “Lambe-sujos e Caboclinhos” apresenta quarenta fotografias da tradicional festa que narra o combate teatral entre escravos e índios, na histórica cidade de Laranjeiras - SE, Patrimônio Histórico Nacional. O Folguedo é o destaque da tradicional manifestação sócio-cultural e os vitrais dos antigos casarões, exemplares do barroco colonial sergipano, são a luz natural que dá o contorno às fotos.

A festa, celebrada com muita música, comidas típicas, danças, gestos e performances, é uma representação da luta do negro escravo pela conquista da liberdade. Os Caboclinhos, índios catequizados pelas missões jesuítas, participam do evento figurando como “auxiliares de captura” dos escravos fugitivos e refugiados nos quilombos.

Desde o final do século XIX, em todos os segundos domingos do mês de outubro, ocorre esse tradicional embate nas ruas calçadas de pedras de Laranjeiras, Patrimônio Histórico Nacional. Os protagonistas são os habitantes da cidade, os visitantes curiosos e os vários turistas, que são seduzidos pelo forte apelo popular da manifestação cultural, e tornam-se coadjuvanes do folguedo.

A cidade é tomada pelo aroma do mel de cabaú que, mesclado à tinta preta, cobre todo o corpo dos Lambe-sujos, deixando à vista o expressivo olhar dos personagens e o vigoroso vermelho dos gorros. As armas são foices manipuladas por mãos calejadas que trazem a marca do trabalho escravo nos canaviais. Chupetas e cachimbos completam a caracterização. Já os Caboclinhos, pintados de tinta vermelha, armados com arcos e flechas e ornados com penas, à moda indígena, formam pequenos grupos que entram em cena para perseguir os escravos fugitivos. Os Lambe-sujos são irreverentes, enquanto os Caboclinhos são mais contidos, como guerreiros sempre aptos à luta.

O evento começa no sábado, com o cortejo que percorre as feiras livres e o mercado municipal. O objetivo é angariar alimentos que serão utilizados no almoço oferecido no dia seguinte a todos os participantes do evento. O domingo já amanhece em festa, com muito som feito por diferentes instrumentos. Os desfiles acontecem durante todo o dia pelas estreitas ruas da cidade. As pessoas que não atendem aos pedidos de donativos dos Lambe-sujos são meladas pela tinta preta, fato que dá o tom da brincadeira. Depois do almoço, ocorre o ápice da festa, quando as princesas dos Lambe-sujos são sequestradas e inicia-se a “guerra”. Os negros são vencidos.

Márcio Garcez transita em ambos os grupos com imparcialidade para buscar a melhor imagem. Atualmente, é um dos mais requisitados e premiados fotógrafos da nova geração de sergipanos. Não sem razão, foi selecionado em edital nacional, com o conceito “A” pela Comissão Consultiva do Espaço Cultural da Câmara dos Deputados, em Brasília.



“A fotografia é realmente uma busca de permanência, é o lugar da insistência da memória contra o inexorável esquecimento, é um caminho na busca do perene”.

Ézio Deda – Curador, arquiteto e escritor

Nascido em 14 de setembro de 1970, em Aracaju – SE, Garcez graduou-se em Comunicação Social, Rádio e TV pela Universidade Federal de Sergipe. Especializou-se em fotografar gente. Foi eleito presidente da Associação Sergipana dos Amigos da Fotografia em 1997 e realizou a VI Semana Sergipana de Fotografia. É membro da comissão de Fiscalização e Registro do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe e ex-diretor de Comunicação e Eventos da Associação Profissional dos Repórteres Fotográficos e Cinematrográficos do seu estado. Dentre vários prêmios e participações em exposições, algumas se destacam.

Em 1995, foi finalista na categoria fotografia no concurso Art Dzarm, promovido pela Revista Capricho, e realizou exposição no Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM.

Em 1996, ficou nos 1º e 2 º lugares nas categorias paisagem e retratos de família, respectivamente, no II Concurso Diafragma em São Paulo. Em 1997, 1999 e 2000 venceu a Expocom/Intercom, na categoria fotografia artística com o trabalho “Ruídos”.

Em 1998, foi eleito o Fotógrafo do Ano pelo Jornal O Capital e, em 2004, pela Revista Aracaju Magazine.

Em 2007, venceu o 32º Prêmio Abril de Jornalismo, na categoria Educação. Entre maio e setembro do mesmo ano, foi responsável pela documentação fotográfica das unidades e projetos da Petrobrás, Unidade Sergipe-Alagoas.

Em 2012, participou da Exposição Internacional Fotográfica Itinerante, na Espanha, com tema “Hijas de La Tierra”, que retratou a presença das mulheres do Movimento dos Sem Terra, em Sergipe.

É parceiro da FolhaPress - Agência de Notícias e Imagens do grupo Folha de São Paulo.

Tem fotos publicadas em diversas e importantes revistas, jornais e livros em São Paulo. Dentre elas a Editora Abril, Folha de São Paulo, jornal Valor Econômico, editora Trip, Companhia das Letras e Isto é Gente. Além destas, também tem trabalhos publicados na editora Saraiva e na Revista Época. No Rio Grande do Sul, seus trabalhos estão publicados no Jornal Zero Hora e, em Sergipe, já produziu para a Petrobras, Instituto Banese, Grupo Samam e Votorantim.

“Para o fotógrafo Márcio Garcez, não há rivalidade nem vitória entre Lambe-sujos e Caboclinhos,

os dois grupos são lados do mesmo torrão cultural, ele transita em ambos com a imprescindível imparcialidade de quem busca a verdade, a justiça, a melhor imagem.

O partido dele é a arte; sua arma, a câmera.

O seu compromisso é fotografar e revelar para o mundo a magia desse emblemático e tradicional evento e o seu triunfo é imortalizar, em imagens, as cenas que se sucedem durante todo a manifestação.”

Mário Britto – Curador e Procurador do Estado de Sergipe








SERVIÇO

Exposição Fotográfica Lambe-sujo X Caboclinho

Visitação: de 06 a 29 de novembro, de 2ª a 6 ª feira, das 09 às 17 horas

Local: Galeria do 10ºandar.


Cerimônia de abertura

Data: 20/11/2012 (Dia em que se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra)

Hora:11horas

Entrada franca


C.André Laquintinie

Assessor de Imprensa

Espaço Cultural Zumbi dos Palmares

Câmara dos Deputados

Imprensa.cultura@camara.gov.br

(061) 3215-8092

Luiz Gonzaga é homenageado com a Ordem do Mérito Cultural



No ano em que se comemora o centenário de Luiz Gonzaga, ídolo musical da cultura nordestina, a presidenta Dilma Rousseff e a ministra da Cultura, Marta Suplicy, homenagearam ao Rei do Baião com a insígnia da Ordem do Mérito Cultural (OMC). A condecoração é, desde 1995, outorgada pelo Governo Federal como reconhecimento às relevantes contribuições de personalidades e instituições à cultura do país.
A cerimônia foi realizada no Palácio do Planalto, em Brasília. O ex-presidente, político e escritor José Sarney e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, também entregaram as insígnias. A data de entrega marca as homenagens ao Dia Nacional da Cultura, escolhido por causa do aniversário de nascimento do jurista e jornalista Rui Barbosa.
Além do músico, outros nove agraciados foram homenageados (in memóriam): Mazzaropi, Dener Pamplona de Abreu, Hebe Camargo, Herivelto Martins, Ifigênia Rosa de Oliveira, Mário Schenberg, Plínio Marcos, Autran Dourado e Jorge Amado. Segundo o Ministério da Cultura, desde a sua criação em 1995, 500 personalidades nacionais e estrangeiras de 60 instituições públicas e privadas já foram condecoradas com a Ordem do Mérito Cultural.
Gonzagão - Responsável por apresentar o Baião ao Brasil na década de 1940, Gonzaga conquistou multidões e colocou o Nordeste no cenário da música popular brasileira. Seu estilo musical ainda hoje influencia gerações, mas o que fica alheio ao conhecimento popular é que o Baião também descende de ritmos africanos. Provém de uma modalidade do lundu, estilo marcado por batuques produzidos pelos povos bantu de Angola.
Figura importante como referência à cultura da Região Nordeste, o sanfoneiro por meio de sua arte assumiu o papel político não só de apresentar, mas também de cobrar direitos, vencendo preconceitos. “Luiz Gonzaga nos ensinou a entender melhor o Brasil”, ressaltou a presidenta Dilma.
A fim de homenagear ao mestre do Baião, o Palácio do Planalto manterá até 5 de dezembro a exposiçãoO Imaginário do Rei – Visões Sobre o Universo de Luiz Gonzaga, que reúne entre esculturas, fotografias, xilogravuras, as obras e até roupas relacionadas à vida do compositor popular. A mostra está aberta à visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos domingos, das 9h30 às 14h30.
A organização é do Ministério da Cultura, por meio da Fundação Nacional de Artes (Funarte), e a curadoria é do artista plástico, compositor e poeta paraense Bené Fonteles. Antes de chegar a Brasília, a exposição passou por Salvador (BA), Fortaleza (CE) e João Pessoa (PB).
OMC - No site do Ministério da Cultura, quando é aberto o período de indicações para a homenagem, todo e qualquer cidadão pode indicar pessoas ou entidades, nacionais ou internacionais, que tenham prestado relevantes contribuições à cultura brasileira.
Encerrado o período de contribuições, os nomes sugeridos são analisados pelo Conselho da Ordem do Mérito Cultural. Os nomes aprovados pelo Conselho seguem então para a Presidência da República, que aprova o decreto e publica os nomes de todos os agraciados, no Diário Oficial da União. No caso da OMC 2012, a publicação será feita na edição desta terça-feira, dia 6 de novembro.
Veja os nomes de todos os agraciados em 2012:
Classe Grã-Cruz
José Sarney
Jorge Amado, in memoriam
Aberlardo Germano da Hora (Abelardo da Hora)
Amácio Mazzaropi, in memoriam
Dener Pamplona de Abreu, in memoriam
Hebe Camargo, in memoriam
Herivelto de Oliveira Martins (Herivelto Martins), in memoriam
Ifigênia Rosa de Oliveira, in memoriam
Mário Schenberg, in memoriam
Orlando Orfei
Paulo Affonso Miessa (Paulo Goulart)
Plínio Marcos de Barros (Plínio Marcos), in memoriam, e
Waldomiro Freitas Autran Dourado (Autran Dourado), in memoriam
Classe Comendador
Aguinaldo Ferreira da Silva (Aguinaldo Silva)
Alceu Paiva Valença (Alceu Valença)
Almir Narayamoga Suruí
Carlos Alberto Cerqueira Lemos
Elba Maria Nunes Ramalho (Elba Ramalho)
Maria de Fátima Palha de Figueiredo (Fafá de Belém)
Ismail Norberto Xavier (Ismail Xavier)
Marieta Severo da Costa (Marieta Severo)
Milton Roberto Monteiro Ribeiro (Milton Guran)
Raquel Trindade de Souza (Raquel Trindade)
Rose Marie Gebara Muraro (Rose Marie Muraro) e
Senor Abravanel (Silvio Santos)
Classe Cavaleiro
Anna Luiza Machado da Silva Muylaert (Anna Muylaert)
Breno Luís Marçal da Silveira (Breno Silveira)
Cleodes Maria Piazza Julio Ribeiro
Felipe Elias Schaedler (Felipe Schaedler)
Humberto Piva Campana e Fernando Piva Campana (Irmãos Campana)
Isay Weinfeld
Martha Mattos de Medeiros (Martha Medeiros)
Miguel Takao Chikaoka (Miguel Chikaoka) e
Regina Maria Barreto Casé (Regina Casé)
Sem Grau de Classe
Associação Carnavalesca Bloco Afro Olodum
Museu de Valores do Banco Central (Banco Central do Brasil)
Escola de Dança e Integração Social Para Criança e Adolescente (EDISCA)
Fundação Municipal de Artes de Montenegro (FUNDARTE)
Museu Histórico Nacional – (Instituto Brasileiro de Museus)
Movimento Gay de Minas e
Orquestra Popular da Bomba do Hemetrério
Fonte: Ascom Fundação Cultural Palmares

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O Centro Cultural Câmara dos Deputados convida para o programa Canto das Letras - A literatura encontra a música - dia 08 de novembro, quinta-feira, 19 horas, no auditório da TV Câmara




Canto das Letras, promovido pelo Centro Cultural Câmara dos Deputados, com o apoio da TV Câmara e do Sindilegis, é um programa que contempla artistas de Brasília, aliando música e literatura. Em formato de talk-show, o ator Jones Abreu e a poeta, servidora, Isolda Marinho recorrem a um bate-papo informal, no qual a plateia pode participar. Eles fazem a leitura dramatizada de textos dos escritores e conversam sobre carreira e processo de criação, entremeando com as composições do músico. Na edição de outubro, o evento contará com a presença da escritora Vânia Moreira Diniz, do  escritor Casimiro Neto, além da cantora e compositora Ângela Brandão.

Saudada pela imprensa com expressões como “Noel Rosa de Saias”, “talento” e “estrela”, Angela Brandão tem se destacado como uma das principais compositoras da nova geração de Brasília. Com suas letras poéticas e melodias incomuns, faz sambas de raiz, valsas sofisticadas e música pop de qualidade que, junto com seu carisma e voz suave, tem encantado as plateias. Seu primeiro CD foi gravado no Rio de Janeiro com arranjos de Leandro Braga e participação especial do cantor Paulinho Moska. No Senado Federal há 15 anos, é jornalista da TV Senado, onde apresenta o programa Argumento. Também escritora, está preparando seu primeiro livro de crônicas.

Carioca de nascençaa escritora Vânia Moreira Diniz mora em Brasília e também é poeta, humanista, divulgadora e pesquisadora. Escreve desde os sete anos de idade e é autora dos livros Laura (romance), Olhos Azuis (poesia), Pelos Caminhos da AlmaCiganinha (Infanto-juvenil) e Pelos Caminhos da Vida (Crônicas), entre outros. Participou de mais de 30 antologias. É autora de e-books, escreve em sites da Internet e em periódicos impressos. É  membro nacional vitalício da Academia de Letras do Brasil (ALB), com a cadeira número 1 no Distrito Federal e também presidente da ALB - Seccional Brasília-DFonde recebeu o maior título da Academia: Doutora Honoris Causa - ph.I- Filósofa Imortal. Além de Imortal, a escritora detém várias outros prêmios e participaçoes. Mais informações sobre suas obras e vida estão nos portais: http://www.vaniadiniz.pro.brhttp://www.vaniadiniz.pro.br/OBRAS.HTM e http://www.vaniadiniz.pro.br/divulgacao/alb_imortal_vmd.htm

                O escritor e poeta Casimiro Neto é sócio titular da Associação Nacional dos Escritores. Paulista, radicado em Brasília desde 1970 e na Câmara desde 1994, é professor, pedagogo e historiador pós-graduado em Ciências Políticas. Publicou quatro livros, dois de literatura: O Amanhã de Nossas Vidas – Falando de Amor – Prosa e Poesia; e Malena – Um Caso de Amor – Prosa e poesia.; e dois acadêmicos: A Construção da Democracia,  que teve seus direitos autorais doados para a Câmara dos Deputados; e O Professor e os Métodos de Ensino – Ciclo de palestras para docentes e discentes durante os anos de 1988 a 1992. Casimiro Neto publicou, ainda, dois Artigos para a Revista Ideias e Leis, do Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados. Na primeira edição, em 2005,  publicou o Artigo que trata da “História das Constituintes Brasileiras”, com o título: “A Assembleia Geral, Constituinte e Legislativa do Império do Brasil”. E, na segunda edição, em 2006, o Artigo que trata da “História das Constituintes Brasileiras”, com o título: “O Congresso Nacional Constituinte de 1890 a 1891”. Também escreve textos para o Portal da Câmara dos Deputados sobre a cronologia histórica e legislativa dos governos no Brasil e também sobre a história da Câmara e de seus presidentes, do Império à República. Além disto, o escritor publica artigos e textos em Cadernos do Museu da Câmara, catálogos de obras de arte da câmara e na Revista Plenarium/CD. Casimiro Neto ainda está desenvolvendo novos projetos para futuras publicações.

SERVIÇO

Canto das Letras – A literatura encontra a música
Data: 08 de novembro, quinta-feira
Hora: 19 horas
Local: Auditório da TV Câmara – Edifício principal
Entrada franca

C.André Laquintinie
Assessor de Imprensa
Centro Cultural Câmara dos Deputados
Câmara dos Deputados
(061) 3215-8092




Câmara pode votar royalties, fim da taxa de telefonia e marco civil da internet


05/11/2012 08:12

Câmara pode votar royalties, fim da taxa de telefonia e marco civil da internet

Em seu parecer, o relator destina 100% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação. O fim da taxa básica de telefonia lidera o ranking de participação popular entre as propostas que os cidadãos exigem que sejam votadas pelos deputados.
Arquivo/
Câmara - Plenário
Seis projetos de lei estão previstos para serem votados pelos deputados na primeira semana de novembro.
A distribuição dos royalties do petróleo (PL 2565/11) é o destaque da pauta do Plenário nesta primeira semana de novembro. Outros cinco projetos de lei, constantes da lista divulgada pelo presidente Marco Maia, também estão na pauta, entre eles o fim da taxa básica de telefonia (PL 5476/01), que lidera o ranking de participação popular entre as propostas que os cidadãos esperam ser votadas.
Marcada para esta terça-feira (6), a votação do substitutivo do deputado Carlos Zarattini (PT-SP) ao texto do Senado sobre a distribuição dos royalties começará em sessão extraordinária a partir das 9 horas, segundo acordo entre os líderes partidários.
As mudanças atingem tanto o petróleo explorado por contratos de concessão quanto aquele que será extraído do pré-sal sob o regime de partilha. No caso dos contratos de concessão, as mudanças atingem apenas o petróleo extraído da plataforma continental (mar), seja da camada pré-sal ou não.
Os estados produtores passarão de 26,25% do montante para 21% em 2013 e 11% em 2020. Os municípios produtores ficarão com esses mesmos percentuais. Hoje, eles também têm 26,25% dos royalties distribuídos.
Dois fundos especiais distribuirão, segundo os critérios do FPE e do FPM, 15% desses royalties, em 2013, a todos os estados e a todos os municípios, respectivamente. Em 2020, o índice chega a 27,5%.
Em seu relatório, Zarattini especifica que 100% dos recursos obtidos com esses fundos deverão ser empregados na educação.
Crimes cibernéticos
Dois projetos sobre internet podem ser votados. Um deles é o substitutivo do Senado para o PL 84/99, que define os crimes cibernéticos. Na versão do texto aprovada na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, a maior parte das mudanças foi rejeitada.
Entre os crimes novos incluídos no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) está o de usar dados de cartões de crédito ou débito obtidos de forma indevida ou sem autorização. A proposta equipara essa prática ao crime de falsificação de documento particular, sujeito à reclusão de um a cinco anos e multa.
Outra novidade é a previsão de que mensagens com conteúdo racista sejam retiradas do ar imediatamente, como já ocorre atualmente em outros meios de comunicação, seja radiofônico, televisivo ou impresso.
Marco civil da internet
O outro projeto pautado é o marco civil da internet (PL 2126/11, do Executivo, apensado ao PL 5403/01, do Senado). A matéria tramita em comissão especial, com parecer do deputado Alessandro Molon (PT-RJ). No texto, ele disciplina direitos e proibições no uso da internet, assim como define os casos em que a Justiça pode requisitar registros de acesso à rede e a sites.
Planos de saúde
Na pauta do Plenário, também está prevista a análise do PL 7177/02, da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Os deputados devem votar o substitutivo do Senado, que obriga os planos privados de saúde a fornecer às pessoas operadas do intestino (colostomia) ou da bexiga (urostomia) as bolsas usadas para coleta.
Direito internacional
Pode ser votado ainda, o Projeto de Lei 301/07, do deputado Dr. Rosinha (PT-PR), que tipifica os crimes contra a humanidade, de genocídio e de guerra para fazer valer a participação do Brasil no Tribunal Penal Internacional (TPI).

Micro e Pequena Empresa
Já o PL 865/11, do Executivo, depende de um requerimento de urgência para ser analisado. Ele cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa para coordenar as políticas e formular os programas para o setor.

FONTE: AGÊNCIA CÂMARA
Reportagem - Eduardo Piovesan
Edição - Newton Araújo


Hoje tem o lançamento do 6º Festival República Blues, na Funarte de graça!
Divulgação
Festival República Blues promove grande show de lançamento da sexta edição do maior festival de blues do Centro-Oeste. A abertura contará com shows de Armandinho Macedo e Luiz Caldas. A festa conta ainda com show da Brazilian Blues Band, que lança seu novo CD, 500 gramas Blues.

Local: Teatro Plínio Marcos - Complexo Cultural da Funarte - - 
Data: Segunda, às 21h
Preço meia: Entrada franca
De: 05/11/2012
Até: 05/11/2012
Fonte: Correioweb

quinta-feira, 1 de novembro de 2012


O Samba e o pagode no Distrito Federal está em alta e revelando grandes grupos. Um exemplo é o Tá Escrito Brasília, formado por músicos da melhor qualidade e repertório que mistura tradição e juventude na cadência. Confira os próximos shows o release do grupo, pois ESSE EU RECOMENDO!!!  













Release


Grupo Tá Escrito Brasília reúne o que tem de melhor, atual e tradicional na música brasileira

Podemos dizer que estava escrito nas estrelas que estes amigos iriam se reunir e criar um dos melhores grupos de samba de Brasília e do Brasil. Sem deixar de lado as suas raízes e brasilidade, a principal vocação do grupo Tá Escrito Brasília é o “sampagode” que, misturado aos mais populares ritmos brasileiros, como o Axé e a MPB, torna o repertório do grupo diferenciado.

Formado por sete músicos versáteis e talentosos, o grupo tem como objetivo, a cada espetáculo, apresentar aos amantes da boa música um repleto repertório de ritmos e inovações musicais. Em sua formação: Mauro no tantã, Junior no pandeiro e voz, Toninho no cavaquinho, Gustavo no surdo, Júlio no banjo e Pedro na bateria que, juntos, reúnem a juventude e a experiência e formam um time do samba e do pagode brasiliense de primeiríssima qualidade.

Estilo e Saudade

O nome Tá Escrito surgiu de uma música interpretada pelo grupo Revelação. A ideia foi do saudoso Betinho, componente de honra e grande inspirador do grupo, falecido no início de 2012. O sambista é um dos principais responsáveis pelo diversificado repertório, baseado a partir de grandes intérpretes e grupos de sucesso no cenário fonográfico brasileiro. Entre eles: Zeca pagodinho, Jorge Aragão, Fundo de Quintal, Beth Carvalho, Cartola, Monarco, Almir Guineto e Exalta Samba.

Tá Escrito se destacou em todas as casas noturnas, bares e eventos por onde se apresentou, em Brasília e no Entorno do Distrito Federal. Um dos grandes momentos vividos pelos sambistas foi na abertura do show do padrinho do grupo, Arlindo Neto, cantor, compositor e filho de um dos maiores ícones do samba no Brasil, nosso querido Arlindo Cruz. 


Em seu trabalho autoral que se inicia, o grupo revela uma faixa produzida pelo músico, produtor e arranjador carioca Beto Cardoso, a canção “Escravo do Amor”, do sambista André Renato. A obra foi escolhida como a música de trabalho e deve se juntar a outras inéditas e as já conhecidas do grande público brasiliense e do Brasil, sempre com a “temperada” característica introduzida pela rapaziada. 

Por onde passa, o Tá Escrito chama a atenção pela qualidade musical das suas apresentações e a harmonia dos arranjos de músicas de grande sucesso. Decerto, o Tá Escrito já assinou sua marca no cenário do samba e veio com todo o seu suingue e malícia para ficar.
 
Perfil dos Músicos

Mauro (Tantã) - Músico da orquestra da Polícia Militar de Brasília, Mauro tem formação erudita e clássica. Musicista renomado e premiado, ele toca corneta, tuba, entre outros instrumentos de sopro. No grupo Tá Escrito toca percussão e tantã. Já participou de muitos concursos musicais no Chile e no México, e de concursos interescolares em Goiânia e São Paulo.  Apesar de ser músico de orquestra, gosta mesmo de samba e pagode. Atribui o diferencial do grupo à harmonia musical e entre os integrantes. Seu objetivo no Tá Escrito é conquistar reconhecimento para sua música e tocar as pessoas por meio dela. Suas influências musicais vão de Bach, Bethoven e grandes interpretes do jazz, até Zeca pagodinho e Almir Guineto.

Junior (Pandeiro e Voz)
- Aos 24 anos, o percussionista e vocalista do Grupo Tá Escrito atribui a sua paixão pela música ao berço. Tem influência de seu pai, músico nato e adepto das rodas de samba, e de sua mãe, de família nordestina, do forró, a zabumba e o triângulo. Já tocou em banda de forró universitário, foi bailarino e vocalista de axé e deu início ao projeto do grupo Tá Escrito ao conhecer Júlio de Araújo e seu irmão, Betinho, ambos músicos renomados de Brasília. Sua meta no grupo é fazer o Tá Escrito estourar e conquistar espaço nas melhores casas de show da Capital Federal e depois do Brasil. Entre suas influências musicais estão: MPB, Pagode, Axé, Samba de roda da Bahia e ritmos africanos. Seu intérprete e compositor favorito é Cartola.

Toninho (Cavaquinho) – Excelente instrumentista, Toninho toca cavaquinho desde os oito anos de idade. Hoje acumula uma experiência de mais de 30 anos de estrada musical. Já passou por várias bandas de Brasília como a Flor de Lis e Grupo Raízes. Seu encontro com o Tá Escrito começou na amizade com Júlio de Araújo, que o apresentou o projeto de formação deste Grupo que misturaria a experiência de alguns grandes músicos de Brasília com a jovialidade de novos talentos. Suas influências são Martinho da Vila, Paulinho da Viola e Roberto de Oliveira. Seu objetivo no Tá Escrito é gravar um CD, iniciando assim o trabalho autoral do grupo.

Gustavo (Surdo) – Percussionista, aos 30 anos Gustavo é responsável pela percussão geral do Grupo Tá Escrito sendo seu instrumento, o Surdo. Musicista, também toca instrumentos de sopro como a tuba. No Samba, sua escola foi a família, e por influencia dela começou a tocar o ritmo. Já fez parte de vários grupos, incluindo o Raça Popular. Teve seu primeiro contato com a música aos 11 anos. Seu encontro com o Tá Escrito foi por meio do convite de seu primo, Júlio. Para ele, o objetivo do grupo é tocar nos melhores lugares de Brasília. Sua influência vem de sua tia, cantora de jazz, e de seu avô músico. Entre suas influências na música estão: Jorge Aragão, Grupo Clareô e Bom Gosto.

Julio de Araújo (Banjo) – Natural do Rio de Janeiro, Julio Brasília, como é conhecido, tem 42 anos, destes, 27 de música. Começou sua carreira no grupo Arte Popular e foi músico de grandes interpretes como Dudu Nobre. Toca de tudo – percussão, pandeiro, cavaquinho, violão enfim, é um instrumentista completo. No grupo, toca banjo. Irmão de Betinho, grande inspirador da Banda, acredita que sua experiência pode encurtar muitos caminhos. Considera a qualidade musical e a experiência dos integrantes como grande trunfo do Tá Escrito. Entre suas influências estão a música afro e o Candomblé, mas gosta também dos grupos da nova geração do samba, como: Grupo Bom Gosto, Pique novo e Samba Livre. Seu objetivo no Tá Escrito é que o grupo faça um samba que todo mundo cante e toque o coração do público. 

Pedro Santos (Bateria e Percussão) – Natural de Brasília, aos 20 anos, o baterista do Grupo Tá Escrito começou a tocar aos cinco anos de idade e logo descobriu seu talento fazendo aula particular. Depois participou de um sorteio na CEP/EMB (Escola de Música de Brasília), onde conseguiu uma vaga e pode estudar por sete anos música. Atualmente toca profissionalmente e vive da música, graças a esse estudo. Entrou no Grupo Tá Escrito por meio de um amigo que também toca e se ofereceu ao empresário do grupo ingressando como baterista. Seu objetivo com o Tá Escrito é ir longe. Entre suas influências musicais está seu pai, que também é músico profissional e o ajudou bastante na carreira musical, sua grande inspiração.

Foi um enorme prazer participar da produção dos shows que animaram a galera na posse da Presidente Dilma Roussef. Parabéns a todos que fizeram parte deste evento e um abraço especial ao Zelito Passos, maestro Manassés e banda, Zunga, Kleber Moraes, Klésio Borges, Davi Honório e Cassimiro.

FIQUE INFORMADO